PRISÕES

Suspeitos de matar personal trainer mentem sobre crime, diz delegada

O terceiro suspeito de matar a personal trainer Gabriela Conceição no início deste ano foi preso nesta quarta-feira (16); crime foi encomendado por PM

Rádio Jornal
Rádio Jornal
Publicado em 17/08/2017 às 17:26

Imagem

O terceiro suspeito de participar do assassinato da personal trainer Gabriela Conceição Santiago, de 24 anos, foi preso nesta quarta-feira (16) pela Polícia Civil seis meses após o homicídio. O suspeito, identificado como Djalma, conduzia a moto em que o executor Paulo Fernando Crespo de Araújo Neto estava. Gabriela foi assassinada com um tiro na nuca quando desceu do ônibus a caminho de casa, no bairro do Janga, em Paulista.

De acordo com as investigações, ela foi morta porque mantinha um relacionamento amoroso com a esposa do policial militar Mauro Brasil de Sá Leitão, mandante do crime. A delegada Thaís Galba, responsável pelas investigações, detalha o depoimento feito por Djalma.

Confira os detalhes na reportagem de Jéssica Lima:

Os suspeitos

O tiro que acertou a vítima partiu de uma pistola 380, mesma arma usada pelo PM para trabalhar. Em depoimento, Mauro afirmou que teve a pistola roubada quatro dias após a morte da vítima. Ele chegou a fazer boletim para desviar o foco das investigações.

Ricardo Caetano Gomes, de 40 anos, também foi detido por falso testemunho e por atrapalhar as investigações. Thaís Galba explicou que Mauro teria conhecido Paulo em reuniões de narcóticos anônimos.

Segundo a polícia, ambos são usuários de drogas e estavam em tratamento. A delegada afirma que os suspeitos mentem com facilidade e descartou a participação da esposa do PM no crime.

Apesar de nenhum dos três presos terem confessado, Mauro e Paulo foram indiciados por homicídio qualificado, e Ricardo por falso testemunho e obstrução da investigação.