Na carta enviada por Edno Melo ao repórter amigo, Leonardo Boris, publicada no site da Rádio Jornal nesta segunda-feira (21), o vice-presidente administrativo-financeiro falou sobre insatisfações e disse que não recebeu autonomia para trabalhar. “A confiança recíproca, portanto, atestada nos documentos que permitam ao vice-presidente administrativo-financeiro desempenhar o seu papel”, diz um trecho da carta.
Em entrevista concedida a Ralph de Carvalho, Edno Melo reafirmou o pensamento e comentou que o presidente Ivan Brondi não deu legitimidade e que ele não tinha uma procuração para exercer a função. “Estamos com a verba do Profut atrasada. Eu queria negociar com a Procuradora Federal um prazo maior, esperando uma cota de televisão. Mas, como posso fazer isso se o presidente (Ivan Brondi) não me deu legitimação? Não tenho procuração para representar o Náutico nos bancos”, alegou.
Ouça o áudio da entrevista completa:
Procuração vazada
O repórter Leonardo Boris, por meio do whatsapp, recebeu uma Procuração Pública do Náutico, registrada em cartório, para Edno Melo. Segundo o documento, o vice-presidente administrativo-financeiro tinha poderes para agir em nome do clube. Confira o documento um e dois. Edno ainda teria enviado uma procuração para a direção do Náutico assinar. O comando do Timbu comentou que o documento delegava menos poderes a ele, do que o enviado e autentificado pelo presidente do clube alvirrubro de Rosa e Silva. Veja o documento aqui!
Ainda segundo Leonardo Boris, o futuro presidente esteve Na CBF, em uma rede de televisão e na semana passada conversou com o Secretário de Turismo Esporte e Lazer, Felipe Carreras responsável pela Arena de Pernambuco, de posse dessa procuração.
Resposta
A nossa reportagem entrou em contato com a assessoria de Edno Melo que negou o recebimento da procuração. A nossa produção não conseguiu contato com Ivan Brondi.