Da TV Jornal
Testes feitos pela Polícia Científica em um guardanapo utilizado para limpar uma grávida que denunciou ter sofrido abuso sexual dentro de um ônibus, no Terminal da Macaxeira, não detectaram a presença de esperma. A informação foi divulgada pela gestora da Polícia Científica, Sandra Santos, nesta quinta-feira (7).
A análise feita preliminarmente foi considerada inconclusiva. Diante desse resultado, o guardanapo foi encaminhado para o laboratório de genética forense da polícia científica, onde será feito o exame para tentar extrair e identificar material genético na amostra. A previsão é de que o resultado desta nova análise fique pronto na próxima semana.
O HOMEM TERIA EJACULADO NO BRAÇO DA MULHER
A vítima, que trabalha como operadora de crédito, denunciou o abuso, que teria acontecido quando ela estava dentro de um ônibus que fazia a linha TI Camaragibe / Macaxeira, na noite da terça-feira (6). Segundo ela, o ambulante de 23 anos teria ejaculado dentro do coletivo e sujado o braço dela. Ele foi detido e encaminhado à Delegacia de Camaragibe. Apesar de ter sido autuado por estupro, o ambulante foi liberado na audiência de custódia, no fórum de Jaboatão dos Guararapes.
A juíza Roberta Barcala converteu a prisão em flagrante para liberdade provisória. Na avaliação dela não houve detalhes no relato da vítima para comprovar que o suspeito usou de violência, ou grave ameaça para cometer o crime. A justiça concedeu medidas cautelares ao ambulante. Ele está impedido de se mudar enquanto a ação estiver em andamento. A acusação, de acordo com a juíza, pode ser caracterizada como constrangimento ilegal, com pena máxima de um ano de reclusão.