Após o procurador-geral, Rodrigo Janot, pedir a prisão do executivo da JBS Joesley Batista e do auxiliar Ricardo Saud, na última sexta-feira (08), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, acatou o pedido de prisão neste domingo (10). O motivo da autorização seria porque eles omitiram informações durante a delação, o que fere as cláusulas do acordo estabelecido.
A determinação é temporária e não há previsão de quando será realizada pela Polícia Federal. Os passaportes dos delatores foram entregues ao Supremo na sexta-feira (09).
Havia também um pedido de Janot para que o ex-procurador da República Marcelo Miller fosse preso, mas o ministro Fachin não determinou a prisão. Como todo o processo ocorre sob segredo de justiça, não há informações das razões que levaram o ministro a não acatar o pedido.
Em uma gravação entregue no acordo de delação premiada no dia 17 de março, Joesley e Saud indicam possível participação de Miller na delação, quando ainda era procurador, destituindo-se do cargo em abril deste ano. A gravação foi entregue no dia 31 de agosto.
Confira os detalhes com o repórter Romoaldo de Souza: