O secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, afirmou que o movimento de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula Da Silva (PT) deve levar 2.500 pessoas a Coritiba, nesta quarta-feira, 13, para o segundo interrogatório de Lula com o juiz Sérgio Moro em processo no âmbito da Operação Lava Jato.
Os movimentos de apoio a Lula informaram que cerca de 40 ônibus devem seguir para Curitiba. "Não abrimos mão de fazer a fiscalização nas estradas. Os ônibus que vierem para cá tem de estar com a documentação em dia, em bom estado e sem trazer nenhum tipo de material que não seja condizente com uma manifestação democrática. Da outra vez prendemos foices, facas e já estamos solicitando aos movimentos de apoio a Lula que não traga esse material", disse o secretário à repórter Flávia Barros.
O esquema de segurança será semelhante ao montado em maio para o primeiro depoimento de Lula. Para este segundo depoimento, Wagner Mesquita afirma que cerca de mil policiais militares irão participar da operação, que irá isolar parcialmente o acesso ao prédio da Justiça Federal, no Ahú, bairro da zona norte da cidade, desde as 6h30.
Saiba mais sobre o esquema de segurança para o depoimento de Lula
Em maio, foram 1.700 policiais e mais de 3.000 agentes envolvidos, ao todo, numa operação que custou R$ 150 mil. Helicópteros e atiradores de elite deverão fazer parte, novamente, do aparato.
Presente à reunião que definiu as medidas de segurança para a quarta-feira, o ex-ministro chefe do gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, informou que é provável que o ex-presidente vá a Curitiba de carro, saindo de São Bernardo do Campo (SP) nesta terça-feira (12) e só retornando na quinta (14).
Em maio, Lula viajou num avião emprestado pelo ex-ministro Walfrido dos Mares Guia.