POLÍTICA

Governo responde segunda denúncia de Rodrigo Janot contra Temer

A segunda denúncia contra Michel Temer foi feita pelo procurador-geral d República, Rodrigo Janot, no final da tarde desta quinta-feira (14)

Rádio Jornal
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Publicado em 14/09/2017 às 21:17

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Por meio de nota, o Governo Federal respondeu a segunda denuncia feita nesta quinta-feira (14), pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da República Michel Temer. Janot acusou o presidente por organização criminosa e obstrução da justiça. Além dele, membros do PMDB também foram acusados. São eles os ex-deputados Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures e ainda Os ministros da Casa Civil Eliseu Padilha e da secretaria-geral da Presidência, Moreira Franco.

Na nota enviada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, o Governo afirma que Janot continua sua “marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas” e diz que o procurador finge não ver os problemas de falta de credibilidade de testemunhas. O texto ainda fala que a segunda denúncia é “recheada de absurdos”.

Leia a nota na íntegra:

Nota à imprensa

O procurador-geral da República continua sua marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas. Ignora deliberadamente as graves suspeitas que fragilizam as delações sobre as quais se baseou para formular a segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Temer. Finge não ver os problemas de falta de credibilidade de testemunhas, a ausência de nexo entre as narrativas e as incoerências produzidas pela própria investigação, apressada e açodada.

Ao fazer esse movimento, tenta criar fatos para encobrir a necessidade urgente de investigação sobre pessoas que integraram sua equipe e em relação às quais há indícios consistentes de terem direcionado delações e, portanto, as investigações. Ao não cumprir com obrigações mínimas de cuidado e zelo em seu trabalho, por incompetência ou incúria, coloca em risco o instituto da delação premiada. Ao aceitar depoimentos falsos e mentirosos, instituiu a delação fraudada. Nela, o crime compensa. Embustes, ardis e falcatruas passaram a ser a regra para que se roube a tranquilidade institucional do país.

A segunda denúncia é recheada de absurdos. Fala de pagamentos em contas no exterior ao presidente sem demonstrar a existência de conta do presidente em outro país. Transforma contribuição lícita de campanha em ilícita, mistura fatos e confunde para tentar ganhar ares de verdade. É realismo fantástico em estado puro.

O presidente tem certeza de que, ao final de todo esse processo, prevalecerá a verdade e, não mais, versões, fantasias e ilações. O governo poderá então se dedicar ainda mais a enfrentar os problemas reais do Brasil.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República