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Em nova audiência do caso Mirella, pai da vítima pede justiça

Segunda audiência de instrução do caso Mirella será realizada no Fórum Thomaz de Aquino, no Centro do Recife, nesta quarta-feira (20)

Rádio Jornal
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Publicado em 20/09/2017 às 10:25

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Familiares da fisioterapeuta Tássia Mirella, assassinada em abril deste ano em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, estão em frente ao Fórum Thomáz de Aquino, no Centro da capital pernambucana, onde será realizada a segunda audiência de instrução e julgamento de Edvan Luiz da Silva, 32, suspeito de ter cometido o crime, nesta quarta-feira (20).

O réu do processo foi recebido aos gritos de 'assassino' pelo grupo que pede justiça em frente ao Fórum. "Espero que justiça seja feita e que a sentença seja dada pelo juiz de condenação, e que ele vá a júri popular. Estamos engrossando o cordão dos eventos de violência contra a mulher, queremos dar um basta nessa situação", disse Wilson Araújo, pai da vítima.

Ouça o relato do pai de Tássia Mirella

Além de Edvan Luiz da Silva, serão ouvidos familiares do acusado. Na primeira audiência de instrução, realizada no último mês de junho, 12 pessoas foram ouvidas, entre elas a mãe e o pai de Tássia Mirella.

Relembre o caso

O corpo de Tássia Mirella de Sena, que morava sozinha, foi encontrado despido no meio da sala do apartamento, no 12º andar, no última dia 5 de abril deste ano, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. De acordo com o Instituto de Medicina Legal (IML), Tássia estava com um corte profundo no pescoço e outro em uma das mãos, indicando que ela tentou se defender do agressor. O flat estava totalmente revirado.

Edvan foi preso no mesmo dia do crime. Rastros de sangue que começavam na porta do apartamento da vítima e invadiram o corredor até a porta do comerciante deram a primeira pista aos investigadores. Dentro do apartamento do acusado, um homem de cueca, com marcas de luta corporal, e que não atendeu aos insistentes apelos da Polícia para abrir a porta, reforçou a suspeita. Somados a isso, um trabalho minucioso de médicos legistas que encontraram o material genético da vítima nas marcas de sangue encontradas na residência de Edvan e fragmentos da pele dele embaixo das unhas dela. Sem falar dos, até então, longos fios de cabelo preto dele presos nas mãos do cadáver deitado no local do crime.