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Por meio de nota, Náutico explica WO na Copa do Brasil Sub-17

O Náutico disse que apenas seis atletas estava regulamentado na CBF e lamentou o ocorrido nesta quarta-feira (26)

Rádio Jornal
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Publicado em 27/09/2017 às 20:57

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Por meio de nota, o Náutico explicou a derrota na categoria de base por falta de jogadores, que ocorreu nesta quarta-feira (26) pela Copa do Brasil Sub-17. No primeiro jogo, pela competição, contra o Atlético-MG, os alvirrubros entraram em campo com sete jogadores e aos 46 segundos a partida foi encerrada, eliminando o time.

O número de atletas era o mínimo permitido para que a partida acontecesse mas, por medo de uma goleada, um dos jogadores disse que estava lesionado e a equipe foi desclassificada. O Náutico vive um dos piores momentos dos seus 116 anos de história em uma competição nacional. Pela Série B, o time da Rosa e Silva faz uma campanha complicada, no qual está na vice-lanterna próximo ao primeiro time fora do Z4.

Confira a nota na íntegra:

Com relação aos problemas envolvendo a nossa equipe Sub-17, que resultaram no cancelamento da partida contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, o Clube Náutico Capibaribe tem a esclarecer o seguinte:

Quando a atual Diretoria de Base assumiu, encontrou um quadro grave e sem perspectiva imediata de solução. Apenas seis atletas estavam regularmente inscritos na CBF, um número inferior ao mínimo para disputa de uma partida.

Diante da situação de abandono a que estava submetido o grupo, os gestores tentaram a improvável reversão daquela realidade, num curto prazo. No caso específico da Copa do Brasil, em questão aqui, a diretoria empenhou-se para regularização do maior número possível de jogadores, para que o clube não se visse impedido de participar. O que inclui levantamento dos documentos e dos recursos financeiros necessários às inscrições.

Apesar do caos administrativo e financeiro herdado pela atual gestão, o que lamentamos profundamente, mas não podemos deixar de registrar, na última segunda-feira foram pagas as inscrições de mais 12 atletas, porém apenas dois jogadores tiveram o processo concluído e os nomes listados no Boletim Informativo Diário da CBF.

O desejo de disputar o campeonato, assegurando a presença do Náutico na competição nacional, e também de evitar a frustração dos atletas, levou a diretoria a colocar o time em campo com o número mínimo de jogadores. Ou seja, oito integrantes foram ao Estádio Ademir Cunha. Infelizmente, um deles sentiu-se mal no vestiário e outro não teve condições de seguir em campo, por contusão. Foi feito o possível, até o fim, mas o que estava configurado, no início deste novo período, não se conseguiu reverter.

Embora o sentimento hoje seja de tristeza e decepção, por não termos conseguido disputar o campeonato, fica a certeza de que foram despendidos todos os esforços que estavam ao alcance do Clube e, mais do que isso, a convicção de que uma situação deste tipo não mais se repetirá. Porque o clube precisa de dedicação, seriedade, responsabilidade e respeito. É isso o que o atual quadro de diretores se dispõe a oferecer. E vem cumprindo desde o primeiro momento.

O Náutico voltará a ser um clube formador e revelador de talentos. E ocupará novamente o seu merecido espaço no cenário esportivo nacional. Com uma gestão reconhecida e com títulos.

Diretoria Executiva do Clube Náutico Capibaribe