tiroteio

Autor de atentado em colégio Goyases era chamado de 'fedorento' e sofria bullying, diz colega de classe

De acordo com depoimento de um adolescente sobrevivente do atentado no colégio Goyases, aluno autor dos disparos pegou arma do pai escondido

Rádio Jornal
Rádio Jornal
Publicado em 20/10/2017 às 12:46

Imagem

O autor do atentado que deixou dois adolescentes mortos dentro do colégio particular Goyases, de Goiânia, no estado de Goiás, no final da manhã desta sexta-feira (20), é um estudante do 8º ano de 13 anos de idade. O garoto sofria bullying pelos colegas e era chamado de 'fedorento', segundo um dos colegas de classe do jovem, que sentava ao seu lado.

Segundo o jornal O Popular, o depoimento do garoto sobrevivente do atentado ainda contempla que o jovem autor dos disparos é filho de um policial militar e pegou a arma do pai, uma pistola .40, escondido. A mãe do jovem também é militar. O jovem sobrevivente estava acompanhado de seus familiares e também informou que o tiroteio aconteceu entre a 5º e a 6º aula.

"Ele sofria bullying, o pessoal chamava ele de fedorento pois não usa desodorante. No intervalo da aula, ele sacou a arma da mochila e começou a atirar. Ele não escolheu alvo. Aí todo mundo saiu correndo", disse o adolescente que presenciou o tiroteio.

Segundo o Corpo de Bombeiros, seis pessoas foram atingidas pelos disparos. O Instituto de Medicina Legal confirmou que dois adolescentes morreram.

Professora chamou os bombeiros

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, uma mulher identificada como professora comunicou o ocorrido através do número 193. Ela informou que um aluno invadiu a escola e disparou diversas vezes, atingindo adolescentes entre 12 e 13 anos.