Após efetuar disparos e matar dois colegas de classe e ferir outros quatro em colégio particular de Goiania, na última sexta-feira (20), em Goiás, o adolescente de 14 anos teria 'chamado pelo pai', segundo o conselheiro estadual de educação de Goiás e presidente do Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia, Flávio Roberto de Castro.
"O aluno [autor dos disparos] foi contido pela coordenadora, logo após de descarregar a arma. Ele perguntou a coordenadora 'o que estou fazendo', e logo após perguntou pelo pai [um policial militar] e a coordenador disse que ia ligar para ele", disse Flávio. A polícia nega a versão de que a coordenadora teria segurado a arma do adolescente.
O colégio afirmou que o atirador não tinha nenhuma reclamação dele ou da família quanto a bullying sofrido no colégio. O adolescente utilizou uma pistola .40 da corporação, que estava sob responsabilidade do pai, no crime.
Relembre o caso em Goiás
Na última sexta-feira (20), um tiroteio deixou ao menos duas pessoas mortas e outras cinco feridas no colégio Goyases, em Goiânia, Goiás. De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma mulher identificada como uma da professoras do colégio comunicou o ocorrido através do número 193.
De acordo com informações preliminares, uma adolescente de 14 anos foi o responsável pelos disparos. Ele sofria bullying na escola e, da quinta para a sexta aula do 8º ano, logo após a professora deixar a sala, abriu fogo contra os colegas.