POLÊMICA

Mãe se recusa a enterrar corpo de filha dada como morta há 2 dias

O corpo da jovem de 18 anos foi levado ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) de Maceió nesta Terça-feira (14)

Rádio Jornal
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Publicado em 14/11/2017 às 18:03

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Teresa Cristina Mendes, de 48 anos, mãe da jovem Débora Isis Mendes de Gouveia, de 18 anos, vive momentos de desespero. Ela garante que a filha está viva, apesar de ter tido a morte confirmada pelo Hospital Vida, no município de Jatiúca, em Maceió no último domingo (12). O corpo de Débora foi velado pela família - que se recusa a realizar o enterro - desde a confirmação da morte dela há dois dias.

Débora foi hospitalizada devido a um infecção

A jovem deu entrada no hospital Vida por conta de uma infecção nos rins no dia 8 de novembro. Às 14h10 do último domingo (12) teve o óbito confirmado devido a uma parada cardíaca ocasionada pela gravidade do problema renal. Porém a família acredita que Débora não está morta. Segundo Teresa a a filha ainda mantém sinais vitais como o coração batendo e temperatura do corpo ambiente ao contrário de uma pessoa morta que apresenta rigidez muscular e pele fria.

Família se recusa a enterrar a jovem

O irmão de Débora, Davi César Mendes, de 15 anos também acredita que a irmã está viva. Segundo Teresa a família apresenta histórico de catalepsia - doença patológica que causa rigidez no corpo, mas deixa a pessoa consciente - ela acredita que a filha sofre com o problema."Quando deu um ataque em mim, eu tive uma dor muito forte na perna e eu fiquei assim, só retornei depois de quatro dias", disse Teresa em entrevista à TV Gazeta de Alagoas.

Corpo da jovem é levado para perícia

Na manhã desta terça o corpo de Débora foi levado ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO). Durante a tarde foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) em Alagoas. Após uma avaliação, foi descartada a hipótese de catalepsia pelo perito do IML Cléber Santana. De acordo com Cléber a necrópsia poderá trazer com mais precisão, esclarecimentos sobre a causa da morte de Débora.