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Após 8 dias do acidente na Tamarineira, pai reencontra filha na UTI

Segundo familiar que não quis se identificar, o pai da menina foi transferido do CTI para um dos apartamentos da unidade de saúde

Rádio Jornal
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Publicado em 05/12/2017 às 0:52

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Mesmo estando no mesmo hospital, na tarde desta segunda-feira (4) o advogado Miguel Arruda Silveira Filho de 46 anos, reencontrou a filha, Marcela Guimarães da Motta Silveira, de cinco anos, depois da tragédia, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife que deixou três pessoas mortas. Pai e filha seguem internados no Hospital Santa Joana. Segundo informações de um familiar que não quis se identificar, o pai da garota saiu do encontro revigorado. Ela afirmou ainda que o advogado foi transferido do Centro de Terapia Intensiva (CTI) para um dos apartamentos do hospital.

Estado de saúde

Em último boletim divulgado pela unidade de saúde, a situação de Miguel Arruda da Motta Silveira Filho, 46, e da filha dele, Marcela Guimarães da Motta Silveira, cinco anos, é estável. A menina, no entanto, ainda está em coma e respira com a ajuda de aparelhos. Já o advogado está consciente, orientado e respira sem suportes. Miguel e Marcela se recuperam de um acidente de trânsito ocorrido no dia 26 de novembro, em que três pessoas morreram.

A tragédia foi causada por João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, que dirigia embriagado e em alta velocidade quando colidiu com o veículo que transportava cinco pessoas, quatro da mesma família. João Victor foi autuado por triplo homicídio com dolo eventual, quando não há intenção de matar, mas o risco é assumido, mais duas lesões corporais graves.

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Entenda o caso

O homem estava embriagado e cruzou o sinal vermelho a mais de 100km/h. Morreram no acidente Maria Emília Guimarães, de 39 anos, Miguel Neto, 3 anos, e a babá, Roseane Maria de Brito, 23 anos, que estava grávida de três meses. O pai das crianças, Miguel Filho Motta, de 46 anos, e a filha dele Marcela Motta seguem internados no Hospital Santa Joana. Eles apresentaram melhora no estado de saúde.

O estudante universitário teve ferimentos leves e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste do Recife, onde fez teste de alcoolemia, que apontou 1,03 mg de álcool por litro de sangue. Pela lei brasileira, o máximo permitido é de 0,05 mg de álcool por litro de sangue. Victor foi levado para a Central de Plantão da Capital. Ele aguarda julgamento no Cotel, em Abreu e Lima. Ele teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia realizada na manhã seguinte ao acidente.