RECUPERAÇÃO

Advogado vítima de acidente na Tamarineira recebe alta

Marcela Guimarães, de 5 anos, segue internada em estado grave; eles sobreviveram ao trágico acidente no dia 26 de novembro em que três pessoas morreram

Rádio Jornal
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Publicado em 11/12/2017 às 17:52

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O advogado Miguel Arruda da Motta Silveira, 46 anos, recebeu alta neste domingo (10), depois de 15 dias internado. A filha dele, Marcela Guimarães da Motta Silveira, 5, segue internada na UTI pediátrica do Hospital Santa Joana Recife, na área central do Recife. A menina permanece em estado grave, e respirando de forma espontânea.

O estado de saúde das vítimas do acidente de trânsito que ocorreu na noite do dia 26 de novembro e que deixou três pessoas mortas só foi divulgado nesta segunda-feira (11).

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Relembre o caso

Pai e filha são sobreviventes de um grave acidente que deixou três pessoas mortas no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, no dia 26 de novembro. O carro em que eles estavam foi atingido por um outro veículo, conduzido por João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, que dirigia sob estado de embriaguez. A mais de 100 km/h, o motorista queimou o sinal vermelho no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata causando a colisão.

No momento da batida, duas pessoas morreram na hora: a esposa de Miguel, Marília Emília Guimarães Silveira, de 39 anos, e a babá da família, Roseane Maria de Brito Souza, de 23. Um dia após a fatalidade, o filho do advogado também faleceu. Michel Arruda da Motta Silveira Neto, de 3 anos, não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

O motorista teve ferimentos leves e foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, na Zona Oeste do Recife, onde fez teste de alcoolemia, que apontou 1,03 mg de álcool por litro de sangue.

Pela lei brasileira, o máximo permitido é de 0,05 mg de álcool por litro de sangue. Victor foi levado para a Central de Plantão da Capital. Ele aguarda julgamento no Cotel, em Abreu e Lima. João Vitor foi indiciado por triplo homicídio doloso, pois ele assumiu o risco de matar ao beber e dirigir em alta velocidade, e lesão corporal dupla grave. Ele teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia realizada na manhã seguinte ao acidente.