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Polícia continua investigações para esclarecer rapto de menina

A menina de 3 anos foi sequestrada em Panelas e foi encontrada no município de Catende; a polícia está fazendo a ouvida de duas suspeitas

Rádio Jornal
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Publicado em 28/12/2017 às 16:23

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A polícia ouve o depoimento de duas mulheres suspeitas de participar de rapto de menina em Panelas, na Zona da Mata Sul do Estado, na tarde desta quinta-feira (28). Os policiais conseguiram localizar a casa em que foi montado o cativeiro em que a criança ficou nesses últimos dias, em Catende, no Agreste.

As mulheres estavam nessa casa e confirmaram que a criança estava na residência durante o rapto. Elas foram levadas para o 10º Batalhão de Polícia Militar, em Palmares, na Mata Sul. O delegado Frederico Marcelo, que está à frente do caso, faz a ouvida das mulheres.

Confira os detalhes no flash Nayara Vila Nova:

Uma das mulheres é mãe do homem que teria sido o mandante do sequestro. Esse suspeito é um detento e seria o pai biológico da menina.

Entenda o caso

A garota havia sido sequestrada no domingo (24), véspera de Natal, dentro da casa da mãe dela. Segundo a Polícia Militar, três homens chegaram à residência da vítima, pediram água e, em seguida, levaram a criança. Ainda segundo a PM, a mãe tentou evitar que a filha fosse levada, mas foi ameaçada com uma arma de fogo. Um dos suspeitos seria vizinho da família. O secretario executivo de defesa social, Humberto Freire, afirmou que o carro foi usado pelo trio para levar a criança já foi localizado e apreendido.

O vizinho suspeito de participar do crime foi ouvido e teve prisão temporaria decretada. Entre os suspeitos estão um presidiário da Unidade Prisional de Pesqueira e que alega ser o pai biológico da vítima, além de duas mulheres que, de acordo com a polícia, teriam abandonado a menina. Não está descartada a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no sequestro.

A polícia trabalha com várias linhas de investigação e não descarta a possibilidade do crime ter sido motivado por desavenças familiar. Os suspeitos de cometer o crime podem responder por arrebatamento e cárcere privado de incapaz.