Desde que fechou as portas, em 29 de dezembro, mais de mil trabalhadores esperam um posicionamento da empresa de telemarketing Teleinformações sobre pagamentos de salários atrasados há 2 meses.
Eles atendiam a Vivo antes do contrato ser encerrado no fim do mês de dezembro de 2017 e, sem respostas, se reuniram nesta quinta-feira (11), em frente à sede na Rua do Príncipe, na área central do Recife, para protestar contra a situação. Joabe Guedes, supervisor de call center, já cansou de procurar o proprietário da empresa para ter uma definição.
O trânsito ficou interrompido na Rua Gervásio Pires e Rua do Príncipe por cerca de 1 hora. Tempo em que os trabalhadores utilizavam pneus e cartazes para denunciar as irregularidades.
Em muitos relatos, os trabalhadores disseram que foram demitidos e estão com a carteira de trabalho ativa, o que impede solicitar o seguro desemprego. Joseane bispo, funcionária da teleinformações há 5 anos e gestante de 4 meses, quer a rescisão do contrato de trabalho.
Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:
Resposta
A empresa que chegou a ter 1.100 funcionários emitiu nota na rede social Facebook no dia 02 deste mês em que alega o não recebimento de uma nota da Vivo, principal contrato da empresa, para o não pagamento dos funcionários.
Duas audiências no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) já foram realizadas entre a Teleinformações, Vivo e o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações em Pernambuco (Sinttel) em que será definida uma saída para o impasse.
O prazo final para uma resposta se encerra nesta próxima segunda-feira (15), data em que os trabalhadores prometem se reunir novamente em protestos no TRT.