O debate da Super Manhã desta terça-feira (20) discutiu as formas de organização política, seus benefícios e suas falhas. O comunicador Wagner Gomes recebeu o economista Laércio Queiroz, o advogado Marcos Nóbrega e o juiz Rafael de Menezes.
Entenda as formas de governo mais comuns:
Estado Mínimo
O Estado mínimo é uma forma de organização política onde os poderes Legislativo e Executivo intervêm o mínimo possível na economia do País. Nesta forma de governo, defendida pelos liberais e neo-liberais, o mercado se autoregularia, aumentando o progresso e a prosperidade do País.
Para os defensores desta política, a função do Estado é assegurar os direitos básicos da população, como segurança pública e justiça e poder de polícia, criando legislação necessária para o cumprimento destas funções. Neste tipo de modelo, o Estado não aplica impostos para a construção de estradas, por exemplo, nem é capaz de controlar o preço de um alimento ou insumo. Não cabe aos governantes promover a igualdade social. Também não existem funcionários públicos e a força dos sindicatos é reduzida ou nula.
Estado Intervencionista
O Estado de bem-estar social ou Estado-providência é um modelo de organização política onde os gestores públicos agem como promotores da igualdade e do desenvolvimento social, além de organizador da economia. Neste modelo, o Estado regulamenta a visa social e política, gere recursos, garante proteção à população, constrói escolas e hospitais, agindo em parceria com sindicatos e empresas privadas.
É também função do Estado regulamentar os mercados e impedir que eles se autorregulamentem, cobrando preços mais equilibrados. Neste modelo, o poder executivo usa os impostos para a promoção de serviços como educação e saúde pública.