Quem disse que aquele textão de Facebook ou aquela corrente no Whatsapp não são leitura? Num país com fama de poucos leitores, o escritor e dramaturgo Ronaldo Correia de Brito defende outras formas de enxergar a cultura. Ronaldo, nascido no Ceará, mas pernambucano de coração, foi entrevistado no “Frequência 2.0”. A entrevista completa você escuta abaixo.
Cultura para todos
Premiado e conhecido em todo o Brasil, Ronaldo Correia de Brito acredita que é preciso ir além na hora de classificar o que é leitura: “Você tem que considerar como leitura o zap (Whatsapp), o jornal, a bula de remédio. Tudo é informação”, defendeu.
Ás vésperas do lançamento de um novo livro, “Dora Sem Véu”, Ronaldo contou detalhes e falou de como a medicina faz parte de sua vida e carreira. Médico, o escritor lembra que relatos preciosos de pacientes ajudam a compor o imaginário dos personagens de sua literatura.
Autor da clássica peça teatral “O Baile do Menino Deus”, lançada em 1983 e encenada milhares de vezes desde então, Ronaldo Correia de Brito diz que a obra foi abraçada pelo povo: “O Baile é muito amado e não é mais meu, é do povo. É um curioso caso de uma obra de domínio público com o autor vivo”, contou. A peça faz parte do natal recifense, sendo encenada há 15 anos no Marco Zero.
Bienal Geek + signos e polêmica da novela
No quadro “Mistura Massa”, a participação dos produtores Rogério Robalinho e Guilherme Robalinho, falando sobre a primeira Bienal Geek de Pernambuco, marcada para os dias 26 e 27 de maio, no Centro de Convenções de Pernambuco. É o primeiro evento do tipo no Nordeste e assume a lacuna deixada pela Comic Com Experience, que aconteceu em 2017, mas não vai se repetir neste ano.
Na coluna “Astros e Estrelas”, a astróloga Angela Brainner detalha o signo de Peixes, famoso pela sensibilidade e a espiritualidade. Já o psicólogo Sylvio Ferreira foi convidado para debater a polêmica abordagem de um assédio sexual na infância vivida por uma personagem da novela “O Outro Lado do Paraíso”, da TV Globo.