O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) cassou, por unanimidade, o registro profissional do médico Cláudio Amaro Gomes. O cardiologista é acusado de ser o mandante do homicídio qualificado que vitimou o cirurgião torácico Artur Eugênio de Azevedo, no dia 12 de maio de 2014.
Cláudio Amaro Júnior, filho do médico Cláudio Amaro, foi condenado a 34 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, apropriação indébita e comunicação falsa de crime, ocasião em que o juiz de primeiro grau decidiu manter a prisão cautelar. Lyferson Barbosa da Siva, acusado de ser um dos executores, foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão.
Entenda o caso
O médico Artur Eugênio de Azevedo foi assassinado a tiros no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião só foi encontrado no dia seguinte, às margens BR-101, no bairro de Comporta, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife.
De acordo com a denúncia oferecida ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o crime teria sido motivado por desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. A investigação, comandada pelo delegado Guilherme Caraciolo, apontou, ainda, que Cláudio Amaro Gomes seria o mandante do crime.
Um quinto acusado, Flávio Braz, foi morto numa troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 8 de fevereiro de 2015.