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Tamarineira: Justiça decide se motorista vai a júri popular

Primeira audiência de instrução e julgamento acontece na manhã desta segunda (7), no Fórum do Recife, na Joana Bezerra

Mayra Milenna Gomes
Mayra Milenna Gomes
Publicado em 07/05/2018 às 7:09
Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
FOTO: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem

A audiência de instrução na Justiça reúne, nesta senta-feira (7), envolvidos no acidente da Tamarineira que matou mãe, filho de três anos e a babá da família. A colisão, no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Cônego Barata, ocorreu na noite de 26 de novembro do ano passado. O universitário João Victor Ribeiro de Oliveira, de 25 anos, dirigia o veículo que atingiu o outro automóvel. Os mortos foram a servidora do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a advogada Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, o filho dela, Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, e a babá das crianças, Roseane Maria de Brito Souza.

Ouça informações com Ravi Soares:

Familia
Advogado Miguel da Motta Silveira e a filha do casal Marcela Guimarães da Motta Silveira, de 5 anos, sobreviveram
Foto: Reprodução

O motorista, o advogado Miguel da Motta Silveira, e a filha do casal Marcela Guimarães da Motta Silveira, de 5 anos, sobreviveram. João Victor Ribeiro de Oliveira responde por triplo homicídio doloso duplamente qualificado e dupla tentativa de homicídio. O universitário está desde novembro no Centro de Triagem e Observação Criminológica (Cotel), em Abreu e lima. A perícia constatou que ele estava dirigindo alcoolizado quando avançou o sinal vermelho em alta velocidade. A primeira audiência de instrução e julgamento na manhã desta segunda (7), no Fórum do Recife, na Joana Bezerra.

Depoimento

Vão prestar depoimento as testemunhas de acusação convocadas pelo Ministério Público e de defesa apresentadas pelos advogados do rapaz. Na última fase, João Victor Ribeiro de Oliveira vai ficar frente a frente com o juiz Ernesto Bezerra Cavalcanti. Dez dias depois das alegações finais, o magistrado da primeira vara da capital define se o universitário será levado a júri popular. Em janeiro deste ano, ao sair do hospital, o advogado Miguel Arruda falou pela primeira vez do acidente.