SURTO

FAV reduz atendimento de pessoas com sintomas da conjuntivite

No mês de janeiro, a Fundação Altino Ventura (FAV) atendeu quase cinco mil pessoas com sintomas da conjuntivite

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 08/05/2018 às 15:57
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FOTO: Reprodução/ Internet

Mesmo após o surto da conjuntivite a Fundação Altino Ventura (FAV) continua recebendo diariamente pacientes com os sintomas da doença que atinge os olhos com coceira, vermelhidão e secreção.

Desde o início do ano, milhares de pessoas já foram diagnosticadas com a doença. Só no mês de janeiro, a fundação atendeu quase cinco mil pessoas.

Na manhã desta terça-feira (8), centenas de pessoas aguardavam atendimento na fundação, no bairro da Boa Vista. Muitas delas estavam na fila que se formou na calçada, como foi o caso da estudante Vanessa Rodrigues. “Eu acredito que eu estou com conjuntivite. Então como aqui é referência, aí automaticamente o pensamento é aqui. Só que quando a gente chega a gente se depara com essa fila”, reclamou.

O aposentado Carlos Antônio teve conjuntivite há quinze dias. Agora ele acompanha o filho que também está com a doença. “Quando eu vim eu fui bem atendido, mas a demora foi muito grande. Porque eu acho que tinha mais de mil pessoas”, lembrou senhor Carlos Antônio.

Apesar ainda da grande procura pelo serviço, a quantidade de pessoas atendidas na fundação com sintomas de conjuntivite diminuiu neste mês em comparação aos meses passados.

Os detalhes na reportagem de Juliana Oliveira:

Contágio

Geralmente a conjuntivite é viral e acomete os dois olhos podendo durar de uma semana a quinze dias.

A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas infectadas e por isso cuidados como lavar as mãos, evitar coçar os olhos e não usar objetos pessoas de pessoas infectadas são recomendações fundamentais para a prevenção da doença.