A juíza Fernanda Moura de Carvalho, titular da 1° Vara do Juri da Capital, ouviu, nesta segunda-feira (21), a última testemunha de defesa de João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, que vai dar detalhes sobre a briga que ocorreu em posto de combustíveis, em Olinda, no dia 26 de outubro, um mês antes do acidente na Tamarineira. Depois da audiência desta segunda-feira (21), os advogados têm 10 dias para as alegações finais. Só depois, a juíza decide se o estudante vai ou não a júri popular. A primeira audiência de instrução, que ocorreu no dia 7 de maio, foram ouvidos Miguel Silveira, João Victor, testemunhas, além dos advogados de acusação e de defesa.
A briga que ocorreu no posto rendeu o indiciamento de João Vitor por uma terceira tentativa de homicídio - além das causadas no acidente da Tamarineira. Nesse caso, a do segurança do local. João Victor estaria alcoolizado, se envolveu em uma briga e tentou atropelar o segurança. A estratégia da defesa do estudante é afirmar que foi segurança que iniciou a briga e João Victor teria tentado se defender atropelando o vigilante.
Ouça informações de Matheus Sampaio:
Tamarineira
A tragédia terminou com as mortes de Maria Emília Guimarães da Mota, de 39 anos, funcionária pública, do filho dela, Miguel Arruda Neto, de 3 anos, e da babá da família, Roseana Maria de Brito Souza, de 23 anos de idade. Miguel Silveira e a filha Marcela, de 5 anos, sobreviveram.