Caso Tamarineira

Estudante alega legítima defesa em caso de atropelamento em Olinda

Juíza ouviu última testemunha de defesa de João Victor, que vai dar detalhes sobre briga em posto de combustível um mês antes de acidente

Mayra Milenna Gomes
Mayra Milenna Gomes
Publicado em 21/05/2018 às 11:47
Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
FOTO: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem

A juíza Fernanda Moura de Carvalho, titular da 1° Vara do Juri da Capital, ouviu, nesta segunda-feira (21), a última testemunha de defesa de João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, que vai dar detalhes sobre a briga que ocorreu em posto de combustíveis, em Olinda, no dia 26 de outubro, um mês antes do acidente na Tamarineira. Depois da audiência desta segunda-feira (21), os advogados têm 10 dias para as alegações finais. Só depois, a juíza decide se o estudante vai ou não a júri popular. A primeira audiência de instrução, que ocorreu no dia 7 de maio, foram ouvidos Miguel Silveira, João Victor, testemunhas, além dos advogados de acusação e de defesa.

A briga que ocorreu no posto rendeu o indiciamento de João Vitor por uma terceira tentativa de homicídio - além das causadas no acidente da Tamarineira. Nesse caso, a do segurança do local. João Victor estaria alcoolizado, se envolveu em uma briga e tentou atropelar o segurança. A estratégia da defesa do estudante é afirmar que foi segurança que iniciou a briga e João Victor teria tentado se defender atropelando o vigilante.

Ouça informações de Matheus Sampaio:

Tamarineira

A tragédia terminou com as mortes de Maria Emília Guimarães da Mota, de 39 anos, funcionária pública, do filho dela, Miguel Arruda Neto, de 3 anos, e da babá da família, Roseana Maria de Brito Souza, de 23 anos de idade. Miguel Silveira e a filha Marcela, de 5 anos, sobreviveram.