Trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima participam da mobilização dos petroleiros, que começou nesta quarta-feira (30) e deve durar até esta sexta-feira (1º). A categoria pede a saída do presidente da Petrobrás, Pedro Parente, e mudança da política de preços da estatal.
De acordo com o coordenador do Sindipetro Pernambuco e Paraíba (SINDIPETRO-PE-PB), até o final do prazo, as atividades devem ser paralisadas na Refinaria. Porém, a greve não deve deve impactar no abastecimento, já que as distribuidoras estão com os seus estoques cheios. "Queremos deixar bem claro para a sociedade que ela não será afetada pela questão do combustível nem do gás de cozinha. Até porque as distribuidoras estão lotadas de produtos, já que esse tempo todo [da greve dos caminhoneiros] não escoou a produção", diz. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro:
Plano de contingenciamento
A partir de sexta (1º), um plano de contingenciamento deve ser negociado com a Refinaria, que mantém a produção desde das 15h, de acordo com a liderança do movimento. "Os trabalhadores estão lá dentro há mais de 16 horas e terão que sair, ou vamos considerar cárcere privado", diz. "Depois disso, a empresa vai montar sua equipe de contingencia para tentar manter a produção", diz. "Estamos aqui disponível para negociar essa equipe de contingência e a carga da produção", afirma.