Em visita a Pernambuco nesta sexta-feira (1º), o ministro da Saúde, Gilberto Occi, garantiu que a pasta não sofrerá cortes por conta da greve dos caminhoneiros. Para compensar o subsídio de R$ 9,6 bilhões à redução do diesel e a redução de tributos incidentes sobre o combustível, o governo reduziu recursos para programas ligados às áreas de saúde e educação.
O ministro explicou de o que foi feito pelo Governo Federal. “O Ministério da Saúde tem a esclarecer que não houve um corte no orçamento da saúde. O orçamento da saúde está garantido. Há sim um contingenciamento que foi feito antes dessa situação toda da greve, o contingenciamento é um valor que foi feito no início do ano em todos os ministérios”, disse. “O que hoje foi comunicado é que 10% apenas desse contingenciamento é que vai ter de transferência para o fechamento das contas do tesouro nacional”, completou o ministro.
“Eu garanto a vocês que nós vamos continuar os investimentos, o apoio. O Fundo Nacional da Saúde não foi contingenciado, então não há contingência das despesas obrigatórios do Ministério da Saúde”, afirmou o ministro.
Confira os detalhes na reportagem de Juliana Oliveira:
Hemobrás
O ministro da Saúde, Gilberto Occi, chegou ao prédio da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), em Goiana, na Região Metropolitana do Recife, às 10h. A visita durou uma hora.
O ministro andou pelo prédio e conheceu a única unidade que está em funcionamento onde é feita a armazenagem, a triagem e o fracionamento do plasma. Em seguida, Gilberto Occi participou de uma reunião com representantes do governo e da Hemobrás para discutir a contratação de uma empresa estrangeira fracionadora do plasma para dar continuidade a produção de medicamentos hemoderivados.
“Isso a Secretaria Executiva está fazendo um novo termo de referência. Foi feito um, não houve sucesso, estamos fazendo outro e ainda esse mês de junho nós vamos colocar na rua para contratação de uma nova empresa”, explicou.
Gilberto Occi estava acompanhado por assessores e foi recebido pelo presidente da Hemobrás, Osvaldo Castilho. Ele afirmou que aguarda liberação de R$ 296 milhões prometidos pelo governo federal para reinicio das obras na empresa.
Desde que assumiu o cargo, em abril deste ano, esta é a primeira vez que o ministro veio ao Estado.