SEGURANÇA

Secretário da SDS é contra Guarda Municipal de Olinda armada

Os servidores da Guarda Municipal de Olinda vão contar com 30 pistolas 380 e três espingardas calibre doze

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 08/06/2018 às 14:12 | Atualizado em 04/02/2022 às 15:27
Divulgação PMO
FOTO: Divulgação PMO

Dois meses após solicitação, a Prefeitura de Olinda foi autorizada pelo Exército Brasileiro a licitar e adquirir armas de fogo para equipar os servidores da Guarda Municipal. O pedido foi feito no mês de abril e a decisão foi emitida pelo comando da 7ª Região Militar a pedido da Secretaria de Segurança Urbana da cidade que julgou necessário o investimento visando combater a violência no município.

De acordo com o Secretário de Segurança Urbana de Olinda, coronel Pereira Neto, todos os 145 agentes que compõem o quadro passarão por entrevista e por testes físicos e psicológicos e, no final, 30 servidores serão selecionados.

Serão compradas 30 pistolas 380 e três espingardas calibre doze. Os agentes selecionados serão submetidos a treinamento de qualificação na Polícia Federal para o porte e uso das armas.

O investimento municipal será de aproximadamente R$ 150 mil. A secretaria não informou prazo para iniciar a licitação.

Moradores da cidade concordam com a medida que visa diminuir o índice de violência na região.

Confira os detalhes na reportagem de Juliana Oliveira:

SDS é contra

O secretário de Defesa Social do Estado, Antônio de Pádua, é contra a decisão da prefeitura. “Você equipar uma Guarda Municipal com arma de fogo você está efetivamente colocando nas mãos de um servidor público, que não é policial, um equipamento que pode matar. A arma de fogo, quem a utiliza, tem que estar bastante capacitado”, justificou.

Em Pernambuco, Petrolina foi a primeira cidade a adotar a medida no ano de 2009.