REVERSÃO BENÉFICA

Dinheiro apreendido com cambistas na Copa de 2014 é doado para o Inca

O Instituto Nacional do Câncer vai receber R$ 50 mil que foi apreendido com estrangeiros acusados de cambismo no Rio de Janeiro na Copa de 2014

Maria Luiza Falcão
Maria Luiza Falcão
Publicado em 12/06/2018 às 11:57
Foto: Joel Vargas/Fotos Públicas
FOTO: Foto: Joel Vargas/Fotos Públicas

O Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio de Janeiro decidiu reverter em benefício da área de ações voluntárias do Instituto Nacional de Câncer (Inca Voluntário) cerca de R$ 50 mil, produto de uma transação penal com dois estrangeiros presos e acusados de cambismo no Rio, durante a Copa de 2014.

Conversão em benefício

O juiz Bruno Monteiro Rulière determinou o envio de ofícios ao Banco Central e ao Banco do Brasil para que disponibilizem para a entidade os valores apreendidos com os estrangeiros, assim como o que foi pago a título de fiança.

A ação que resultou em benefício para o Inca teve início com a prisão dos ingleses Paul Bray e Lee James Powell, no dia 4 de julho de 2014, acusados de integrar uma quadrilha internacional de cambistas. De acordo com a polícia, os estrangeiros foram presos num hotel em Ipanema, zona sul do Rio, onde funcionava um escritório para venda de ingressos. Eles foram acusados de vender ingressos de evento esportivo por preço superior ao estampado no bilhete e de associação criminosa, prevista no artigo 288 do Código Penal.

O Inca Voluntário é uma instituição que atua com voluntários e recebe doações feitas ao Instituto Nacional de Câncer. É responsável pelo planejamento e promoção de ações voluntárias educacionais, recreativas, culturais, de lazer e geração de renda para os pacientes do instituto.