É uma tradição que, mesmo aqui na Região Metropolitana do Recife (RMR), permanece forte. A véspera de São João é celebrada por muita gente com fogueira acessa e amigos e familiares ao redor. Pensando na procura, o vendedor José Marco de Lima, que atua há 10 anos no Campo do 11, em Santo Amaro, começa a juntar madeira logo depois do Carnaval e, neste período, oferece a R$ 50 e R$ 60 reais, uma grana extra.
Os fogos de artifício são também muito procurados para adultos e crianças. Em um ponto de venda na Beira Rio, na Torre, tem chuveirinho e traque de massa a R$ 5 e R$ 7 para os pequenos. Os grandinhos podem levar para casa vulcão a R$ 5 e R$ 12 e tiros por R$ 30. Esse tem saído bastante por conta dos folguedos juninos e também pelos jogos da Copa do Mundo.
Ouça informações com Rafael Carneiro:
Fiscalização
O comerciante Ricardo de Lima Cavalcanti espera por movimento ainda maior nesta semana. O Procon Recife e de Pernambuco e o Corpo de Bombeiros realizaram fiscalizações em comércios do Recife e neles foram observados pontos que podem diminuir os riscos de acidentes. Sobre a venda de fogueiras, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) orienta que madeiras de descarte de podas e de qualidade exóticas de espécies como algaroba, mangueira, jaqueira, jambolão, castanhola e sombreiros estão liberadas para venda. No entanto, destaca que o consumidor pode solicitar o documento de origem florestal para madeira da mata atlântica e da região de caatinga. Quem for pego vendendo, transportando ou comprando madeira ilegal pode ser multado pela CPRH em R$ 300.