FEMINICÍDIO

Tristeza e silêncio no sepultamento de aposentada morta pelo marido

Sandra Botelho Viana foi morta pelo marido, o mecânico Maurício Nunes Viana, que cometeu suicídio após o crime

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 19/07/2018 às 14:44
Cortesia/ Whatsapp
FOTO: Cortesia/ Whatsapp

No Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, familiares da bancárias aposentada Sandra Botelho Viana, que foi assassinada pelo marido, Maurício Nunes Viana, mantiveram o silêncio durante o velório e sepultamento da mulher na manhã desta quinta-feira (19).

As três filhas do casal, que estava processo de separação há cerca de um mês, não quiseram falar sobre o ocorrido em casa, no bairro de Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes, nesta quarta-feira (18). Após cometer o feminicídio, o pai das garotas atirou contra a própria cabeça. O mecânico Maurício, que não aceitava o fim do relacionamento, faleceu nesta quinta-feira.

Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:

Irmão de mecânico lamenta tragédia

No Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife, Mário Viana da Silva Botelho irmão do mecânico e primo de Sandra comentou a tragédia na família. “Ele preferiu não esperar no Senhor, tomou decisões precipitadas, a matou e se matou depois. Destruiu a família, as três filhas e nós também”, contou. “A vida continua confiando no senhor, mas o vazio fica, a saudade fica. Perder o irmão assim de forma tão brutal”, lamentou, aos prantos.

De acordo Mário Viana, a origem da arma, uma pistola 380, é desconhecida.

Após a liberação do corpo, Maurício Viana seguiu para ser velado no Cemitério da Saudade, em Jaboatão dos Guararapes, onde foi sepultado.

Confira os detalhes na reportagem de Mário Oliveira:

O crime

O crime ocorreu na manhã dessa quarta-feira (18), no Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes, quando Sandra deixava a residência em que moravam. em seguida, Maurício atirou contra a própria cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo será liberado por familiares no Instituto de Medicina Legal (IML).