HABEAS CORPUS

Defesa dos suspeitos de esquartejar médico vai recorrer ao STJ

O pedido de habeas corpus dos suspeitos de matar e esquartejar o médico foi rejeitado por unanimidade no Tribunal de Justiça de Pernambuco

Maria Luiza Falcão
Maria Luiza Falcão
Publicado em 26/07/2018 às 11:36
Foto: Reprodução/Facebook
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Após duas recusas pela Justiça Estadual, o pedido de liberdade para Jussara Rodrigues Silva Paes e Danilo Rodrigues Paes, esposa e filho mais velho do médico esquartejado em Aldeia, vai para Brasília. O pedido de habeas corpus foi rejeitado por unanimidade na primeira câmara criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco nessa quarta-feira (25).

A defesa dos suspeitos vai recorrer junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. A prisão foi decretada no dia 4 de julho é temporária por 30 dias, podendo se estender, caso a polícia entenda que os dois possam atrapalhar as investigações.

A farmacêutica Jussara Rodrigues Silva Paes segue na Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no bairro do Engenho do Meio, no Recife. Já o engenheiro civil Danilo Rodrigues Paes continua recluso no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

O advogado de defesa dos dois Alexandre Oliveira acredita em reverter a prisão na instância superior. “Todas as vezes que eu e outros colegas da área criminal vamos ao STJ, temos tido resultados positivos. Lá o entendimento tem sido diferente dos desembargadores daqui do estado”, afirmou.

Relembre o caso

O médico Denirson Paes da Silva foi visto com vida pela última vez em 31 de maio chegando no residencial onde morava, em Aldeia, Camaragibe. Partes do corpo do cardiologista de 54 anos foram encontradas num poço de 25 metros de profundidade.

De acordo com o Blog Ronda JC, peritos do Instituto de Medicina Legal identificaram sinais de agressão na cabeça da vítima. A previsão é que os restos mortais do corpo do médico sejam liberados para sepultamento no próximo sábado (28). Saiba mais no flash de Cinthia Ferreira:

Num depoimento sem a presença do advogado de defesa Jussara Rodrigues Silva Paes negou o crime. A farmacêutica acredita que o assassinato foi praticado por uma outra pessoa com o intuito de prejudicá-la. Ela revelou também que o filho mais velho sofre de síndrome do pânico e passou a tomar remédios após o sumiço do pai.