DESPEDIDA

Corpo de médico assassinado em casa é liberado e seguirá para a Bahia

O médico cardiologista Denirson Paes da Silva, foi morto e esquartejado em casa; os principais suspeitos são sua esposa e seu filho

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 27/07/2018 às 17:27
Reprodução/ Facebook
FOTO: Reprodução/ Facebook

O corpo de Denirson Paes da Silva, de 54 anos, foi liberado por volta das 16h desta sexta-feira (27) do Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife. O médico foi morto e esquartejado e os principais suspeitos são a esposa dele, a farmacêutica Jussara Rodrigues Paes, e o seu filho mais velho, Danilo Paes.

Um parente do médico confirmou que o corpo será levado para a Campo Alegre de Lourdes, no interior da Bahia, cidade natal do cardiologista, onde será velado e sepultado. Uma viagem de cerca de 14 horas. A previsão é de que o corpo seja sepultado no fim da tarde ou no domingo pela manhã.

Os restos mortais, que estão dentro de um caixão fechado, serão levados de carro. Enquanto que o filho e o primo do médico farão o traslado de avião, até Petrolina, no Sertão de Pernambuco, já que a cidade fica a cerca de 320 km da cidade pernambucana.

Confira os detalhes no flash de Leandro Oliveira:

Entenda o caso

O cardiologista Denirson Paes da Silva, de 54 anos, foi visto pela última vez no dia 31 de maio chegando em sua residência. No dia 20 de junho, a esposa do médico havia registrado um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento dele. Após investigações, a polícia desconfiou de Jussara e do filho mais velho do casal, Danilo Paes, e solicitou um mandado de busca e apreensão no condomínio onde a família morava. Lá, foram encontrados os restos mortais do cardiologista, no dia 4 de julho.

No dia 5 de julho foi decretada a prisão temporária dos suspeitos, com duração de 30 dias, podendo ser ampliada por mais 30 dias, caso a polícia entenda que a farmacêutica e o filho possam atrapalhar as investigações. Jussara Rodrigues Paes continua presa na Colônia Penal Feminina do Recife, na Iputinga, e Danilo Paes no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

As investigações pela Polícia Civil apontam que o pedido de separação por parte do médico pode ter sido a principal motivação para o crime.