RESSOCIALIZAÇÃO

Portaria estabelece oportunidade de empregos para presos

Empresas com contratos com o Governo Federal devem reservar pelo menos 3% da mão de obra para presos ou egressos do sistema prisional

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 17/08/2018 às 15:04
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FOTO: Reprodução/ Internet

Uma portaria assinada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, estabelece que empresas com contratos com o Governo Federal, que tenham orçamento acima de R$ 330 mil por ano, devem reservar pelo menos 3% da mão de obra para presos ou egressos do sistema prisional.

O secretário de Ressocialização de Pernambuco, Pedro Eurico, afirma que o Estado é pioneiro neste tipo de programa. Em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, a Penitenciária Agrícola foi adaptada e os reeducandos produzirem esquadrias de alumínio.

Além de Itamaracá, no presídio de Igarassu e a cadeia pública de Gravatá, reeducandos do regime semiaberto também estão tendo a oportunidade de trabalhar. Pedro Eurico fala sobre a importância de quebrar o preconceito quanto a mão de obra carcerária e como isso ajuda na ressocialização dos detentos.

Além da Prefeitura do Recife, também utilizam a mão de obra carcerária as prefeituras de Petrolina, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes e Olinda.

Confira os detalhes na reportagem de Felipe Rocha:

Redução da pena

Além das oportunidades de trabalho, a Secretaria de Ressocialização de Pernambuco tem um programa para reduzir a pena através da leitura. Na ação, os presos leem livros e fazem um resumo do mesmo. Após uma análise da Secretaria de Educação sobre o resumo de cada obra, os detentos ganham uma redução de sete dias na pena.