INTERNACIONAL

Congolês é preso no Recife usando passaporte em nome de francês

O estrangeiro estava tentando embarcar para Portugal. Congolês vai responder a um TCO em liberdade

Maria Luiza Falcão
Maria Luiza Falcão
Publicado em 12/09/2018 às 8:27
Divulgação/Polícia Federal
FOTO: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal divulgou, nesta quarta-feira (12), a detenção de um estrangeiro do Congo no Aeroporto Internacional dos Guararapes no último domingo (9). Naongala Mandala, de 38 anos, está no Brasil há cerca de 1 mês sem ter fixa no Brasil. O eletricista foi detido quando tentava embarcar para Lisboa, em Portugal, com um passaporte em nome de uma outra pessoa, o francês Samuel Dimitri Nerault.

A fraude foi descoberta quando os policiais federais perceberam que a foto do passaporte não estava tão parecida com a fisionomia do congolês que estava prestes a embarcar numa viagem internacional. Foi então lhe solicitado que ele fizesse sua assinatura num caderno de anotações com o objetivo de comparar com a que estava no passaporte onde detectou-se que eram completamente diferentes. Saiba mais na reportagem de Rafael Carneiro:

Detenção

Constatada a fraude, o suspeito foi detido e em seguida foi levado para a Sede da Polícia Federal no Cais do Apolo no Bairro do Recife Antigo, onde, após ter sido informado dos seus direitos e garantias constitucionais acabou sendo autuado através de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime contido no artigo 308 do código penal (Falsa identidade - usar, como próprio, passaporte ou qualquer documento de identidade alheia para que dele se utilize e caso seja condenado poderá pegar penas que variam de 4 meses a 2 anos de detenção).

Naongala Mandala assinou compromisso de comparecer perante à Justiça Federal e foi advertido da obrigatoriedade de comunicação de eventuais mudanças de endereços, onde deve responder pelos fatos narrados no Termo Circunstanciado, tomando ciência de que o não comparecimento, no dia e horário a serem marcados pelo Juízo, sujeitará às medidas previstas na Lei. Em seguida o congolês foi levado para realizar Exame de Corpo de Delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e liberado em seguida.