MÚSICA

Wanderléa relembra Jovem Guarda e diz que título ternurinha foi machista

Ícone musical relembra sucesso e fala da amizade com Roberto e Erasmo. Wanderléa diz que rótulo de ternurinha foi pra conter audácia feminina

Rafael Souza
Rafael Souza
Publicado em 02/10/2018 às 9:29
Reprodução internet
FOTO: Reprodução internet

Em entrevista ao programa “Frequência 2.0”, da Rádio Jornal, a cantora Wanderléa relembrou grandes momentos da Jovem Guarda e revelou que o termo “ternurinha”, que a consagrou, não foi uma escolha dela e sim uma imposição. “Esse título era um pouco machista”, declarou. Acompanhe a entrevista no áudio abaixo.

Apelido machista

Principal nome feminino do movimento da Jovem Guarda, que explodiu na década de 60, Wanderléa diz que o termo ternurinha consolidou uma imagem mais feminina e alfinetou: “Me sentia mais ‘tremendinha’ do que ‘ternurinha’. Esse título era um pouco machista, era pra segurar a audácia da Wanderléa”, alfinetou.

Lembranças e sucessos

Wanderléa destacou a amizade com Roberto e Erasmo Carlos: “somos uma família, farinha do mesmo saco”, se diverte. Ela diz que o rádio foi fundamental para o fenômeno da Jovem Guarda: “O rádio foi imprescindível para nosso sucesso. No Recife, foi a contestação do nosso sucesso”, disse ao lembrar das apresentações que fez na Rádio Jornal do Commercio.

Forró e mais

Além de Wanderléa, o programa “Frequência 2.0” fez uma viagem pelo mundo do forró em uma entrevista com a cantora Kátia Cilene, ex-vocalista da banda Mastruz com Leite. Ainda teve um paradão com os forrós que mais marcaram as décadas de 90 e 2000.

O “Frequência 2.0” tem ainda colunas sobre astrologia e sexo e relacionamento. O programa vai ao ar todas as sextas, às 23h, com reprise nos domingos, às 21h.