Premiação

Pernambucana ganha prêmio da Unesco estudando a validade do cimento

Tentando reduzir os prejuízos econômicos, pesquisadora da UFPE ganha prêmio nacional estudando como estender a vida útil do principal insumo da construção civil

Rádio Jornal
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Publicado em 10/10/2018 às 9:42
Divulgação: internet
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Quando se fala em material de construção o cimento, sem dúvida, é a estrela da obra. Mas, a matéria-prima das construtoras tem prazo de validade curto, apenas 90 dias a partir da data de fabricação. Dependendo da região do país e da forma de armazenamento, esse prazo pode ser ainda menor. Mais detalhes na reportagem de Natália Hermosa que você pode acompanhar no áudio abaixo.

Pesquisa e reconhecimento

Preocupada em estender a vida útil do produto e evitar prejuízos econômicos, a pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco, Nathalia Lima, começou a estudar como prolongar a validade do cimento.

Semana passada, a pós-doutoranda em química foi a única ganhadora do norte e nordeste da décima terceira edição do prêmio “Para Mulheres na Ciência”.

A premiação é uma iniciativa da L’oréal Brasil em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências que vai disponibilizar R$ 50 mil para a pesquisa.

Também participam do estudo alunas e professores de três colégios públicos localizados no Recife, Jaboatão dos Guararapes e Abreu e Lima. A previsão é o projeto seja posto em prática no ano que vem.