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"Ninguém será prejudicado", explica Bolsonaro sobre privatizações

O presidenciável, Jair Bolsonaro, sinalizou para o mercado que as privatizações serão feitas sem prejuízos

Rádio Jornal
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Publicado em 23/10/2018 às 23:46
Diego Nigro/JC Imagem
FOTO: Diego Nigro/JC Imagem

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, voltou a falar em privatizações de empresas onerosas que encontram similares na iniciativa privada, que poderão ser privatizadas ou mesmo extintas. O candidato tranquilizou o mercado e os servidores de que tudo será feito com critério, sem que ninguém seja prejudicado.

“O que eu posso garantir ao mercado, aos funcionários e servidores é que tudo será feito com muito critério e nós buscamos o melhor para o Brasil sem levar qualquer percalço aos funcionários ou aos seus acionistas”, disse Bolsonaro, em entrevista à Rede Bandeirantes.

Perguntado se a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) poderia ser privatizada por ter dado prejuízo nos últimos anos, Bolsonaro respondeu que sim. “Seu fundo de pensão foi implodido pela administração petista, diferentemente do passado. Então, os Correios, tendo em vista não fazer um trabalho daquele que nós poderíamos estar recebendo, pode entrar nesse radar da privatização”, avaliou.

Bolsonaro falou também sobre discutir com o Congresso o fim da reeleição para a Presidência da República. “Você pode estudar. Cinco anos de mandato seria bem-vindo, mas não é comigo [caso seja eleito]. Eu não posso, no meu entender, fazer qualquer proposta onde eu seria beneficiado, não importa de que forma”.

Estatais na mira da privatização

Na visão do candidato, as estatais que geram energia (Banco do Brasil, Caixa Econômica, o miolo da Petrobras), não podem ser privatizadas. Das 140 estatais, ele considera delegar a iniciativa privada cerca de 100 empresas.