ELEIÇÕES

Até minha mulher tá com ciúme do Ciro, diz Haddad sobre acenos ao pedetista

Fernando Haddad (PT) disse que acredita numa virada e afirmou que "com Ciro fica mais fácil", convidando mais uma vez o cearense para mostrar apoio

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 25/10/2018 às 18:07
Cristiano Bassan/ Rádio Jornal
FOTO: Cristiano Bassan/ Rádio Jornal

Em último ato de campanha, Fernando Haddad (PT) nesta quinta-feira (25) na Praça do Carmo, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife, falou que está confiante na virada. O petista tem aparecido nas pesquisas de intenção de votos atrás do adversário Jair Bolsonaro (PSL).

Durante coletiva à imprensa, ele ainda falou sobre a ausência de Ciro Gomes (PDT) em seu palanque neste segundo turno. O pedetista ficou em terceiro lugar e o PT esperava que o cearense mostrasse apoio a Fernando Haddad. "Até minha mulher tá com ciúme do Ciro de tanto aceno que faço para ele. Eu vou continuar fazendo aceno porque eu boto o Brasil acima de tudo. Não é com arrogância que nós vamos enfrentar o desafio que está posto, a gente tem que ter humildade diante da situação e tem que partir de mim esses gestos pra demonstrar que nós vamos fazer um governo amplo", comentou. "Vamos virar. Com Ciro fica mais fácil, mas vamos virar", afirmou o candidato.

Críticas ao adversário

Ele destacou que essa reta final é fundamental para que a militância esteja na rua conversando com a população sobre Bolsonaro. Ele fez críticas ao adversário citando os comentários feitos por Jair Bolsonaro contra negros, mulheres e nordestinos, por exemplo.

"A virada já começou no Sudeste, pela cidade de São Paulo. Já está majoritariamente 51% a 49%, mas já é um sinal de que o Sudeste vai mudar de tendência e com a maioria que nós temos no Nordeste isso pode nos possibilitar a vitória no domingo. Esses três dias são fundamentais, a população tá na rua esclarecendo quem é o Bolsonaro, o que ele fez, falou, pensa". Ele só fala absurdos a respeito do Brasil, das mulheres, dos nordestinos, negros. Uma pessoa que não respeita ninguém e eu espero que o povo brasileiro se faça respeitar derrotando Jair Bolsonaro no domingo", disse.

Ouça a entrevista coletiva completa: