Um vídeo gravado com o celular dentro de um ônibus da empresa Progresso denunciou o descaso com pessoas com deficiência. Uma mãe foi filmada carregando o filho que tem paralisia cerebral nos braços em busca de uma cadeira, já que faltavam assentos preferencias no ônibus intermunicipal. A mulher e o filho enfrentam mais de doze horas de viagem. São cerca de 700km da cidade onde a família mora, em Lagoa Grande, Sertão do Estado, ao Recife.
O transporte é pago pela prefeitura do município que faz a reserva dos assentos. A viagem é feita pelo menos uma vez por semana. Por conta do tratamento que Victor, 15 anos, faz na AACD. Ele teve paralisia cerebral quando criança e ficou tetraplégico. Além de Victor, Jucineide tem outros dois filhos.
Veja o vídeo:
Confira os detalhes na reportagem de Isa Maria:
Resposta
A empresa Progresso informou que as quatro poltronas preferenciais disponibilizadas no veículo já estavam ocupadas no momento em que Jucineide retirou os bilhetes dela e do filho e por isso a família foi encaminhada para outros assentos disponíveis.
No entanto, a Secretaria de Saúde de Lagoa Grande disse que reserva as passagens de ônibus como preferencial. Ainda de acordo com a pasta, na cidade há atendimento de fisioterapia e fonoaudiologia e para as especialidades que a prefeitura não possui, como gastroenterologistas, os pacientes são encaminhados para o hospital de referência mais próximo que nesse caso seria o da cidade de Petrolina.