Alunos de 66 escolas, distribuídas por 35 cidades pernambucanas, correm o risco de ter a merenda suspensa por conta da falta de pagamento do Governo de Pernambuco à Casa de Farinha, uma das empresas responsáveis pelo fornecimento das merendas escolares estaduais de Pernambuco.
A terceirizada notificou o Estado, através da Secretaria de Educação, sobre a possibilidade de suspensão do fornecimento das merendas nesta segunda-feira (19). A Casa de Farinha recebeu o pagamento de 10% do débito total, o que significa R$ 1 milhão dos R$ 8 milhões da dívida.
O serviço começou a ser retomado nesta terça-feira (20), mas a continuidade está condicionada ao cumprimento do cronograma de pagamento que será estabelecido entre as partes.
Nota na íntegra da Casa de Farinha
A Casa de Farinha S.A., uma das empresas responsáveis pelo fornecimento das merendas escolares estaduais de Pernambuco, informa que após notificar (na data de ontem 19/11) o Governo do Estado, via Secretaria de Educação, sobre a suspensão na distribuição das merendas escolares de 66 escolas em 35 cidades, recebeu o pagamento no valor de cerca de 10% do débito total. Com isso, o serviço começou a ser retomado hoje (20) mas sua continuidade estará condicionada ao cumprimento do cronograma de pagamento que será estabelecido entre as partes.
Entendemos a delicada situação financeira a qual o Estado se encontra, entretanto, a ausência de pagamentos por tanto tempo torna inviável a manutenção do serviço. Mesmo com os atrasos a Casa de Farinha vem honrando a folha de pagamento e os tributos necessários. Acreditamos no compromisso do Estado.
Secretaria esclarece
Em nota, a Secretaria de Educação de Pernambuco esclareceu que a maior parte das escolas do estado conta com merenda escolarizada. Ou seja, as refeições são preparadas pelas merendeiras da própria unidade de ensino.
Para uma outra parte das escolas, a merenda é preparada por 13 empresas terceirizadas contratadas pelo Estado, sendo a Casa de Farinha uma delas. A secretaria informa ainda que o órgão está mantendo o diálogo de forma a garantir que não ocorra a interrupção da alimentação de estudantes.