Acompanhantes e pacientes sofrem com a indefinição no atendimento na Nefrocentro do Recife. A clínica atende de forma gratuita cerca de 300 pessoas em tratamento em hemodiálise da Região Metropolitana do Recife, mas há três meses não recebe repasses do governo do estado.
A falta de medicamentos para anemia, comum para quem enfrenta uma enfermidade crônico renal, aumenta a incerteza de quem depende do tratamento para sobreviver. Esta é a situação do marido da aposentada Laudicéia Ferreira da silva, que há 2 anos e seis meses.
Um caso semelhante é o da dona de casa Maria Edinéia Silva. Ela sabe bem da importância do tratamento do esposo e três vezes por semana vai até a clínica. A acompanhante não aceita a possibilidade de ver o tratamento interrompido.
Desde que a diretoria da Nefrocentro comunicou, na semana passada, sobre as dificuldades financeiras ocasionada pela falta de recursos os frequentadores se uniram ainda mais tentando sensibilizar o Estado.
Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:
SES esclarece
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que os repasses são definidos pelo Ministério da Saúde e que eles estão sem reajustes há muito tempo. A pasta informou também que o Estado analisa formas de prorrogar o prazo do contrato com a clínica para manter o serviço.