Emprestar objetos, pegar carona, dividir apartamento. O conceito de “compartilhar” é antigo e está bastante presente no nosso dia-a-dia
Hoje em dia compartilhar serviços e objetos é natural. Mas se engana quem pensa que esse ato é natural do ser humano. Para a socióloga, Liana Lewis, em uma sociedade capitalista, muitas vezes o individualismo é que acaba sendo estimulado.
Na contramão desse conceito, algumas pessoas estão deixando o individualismo de lado e exercitando o compartilhamento, inclusive nos negócios. Ouça os detalhes na primeira reportagem especial da série “economia compartilhada em tempos de internet: a tecnologia e as novas formas de consumo”, de Natália Hermosa e Ravi Soares.
Economia Compartilhada
É o compartilhamento de bens ou serviços com base em processos colaborativos. O futuro parece promisso. A estimativa é que no ano de 2025, a “economia compartilhada” movimente no mundo cerca de 335 bilhões de dólares, de acordo com projeção feita pela consultoria PWC. No entanto, no Brasil, os dados ainda não estão consolidados.
Mesmo com a falta de estudos sobre os impactos na economia local, os empreendedores brasileiros estão de olho nas estimativas globais e vêem no compartilhamento uma oportunidade de desenvolver futuros negócios.