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Polícia não descarta participação de caminhoneiro desaparecido em roubo de banco no MA

Segundo delegado, uma das linhas de investigação dá conta da participação do caminhoneiro Obadias Silva no crime

Antônio Gabriel Machado
Antônio Gabriel Machado
Publicado em 29/11/2018 às 14:34
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FOTO: Reprodução/Pixabay

A polícia do Maranhão não descarta a possibilidade do caminhoneiro Obadias Pereira da Silva, desaparecido desde o assalto ao centro de distribuição do Banco do Brasil na cidade de Bacabal, a 240 km de São Luís, no último domingo (25), estar envolvido no crime. Segundo os policiais, todas as linhas de investigação estão sendo consideradas e paradeiro dos assaltantes ainda é desconhecido. O caminhão de Obadias foi localizado carbonizado a cerca de 60 km da cidade.

"Ele foi feito de refém, mas estava só. Nas proximidades de um posto de gasolina, ele tava só. Os familiares me informaram que ele teria saído da cidade de São Luís com destino a cidade de Santa Inês transportando telhas. Isso está sendo investigado para ver se procede. Temos outra linha de investigação, queremos saber se ele é vítima ou estava envolvido no crime com os criminosos", disse Luciano Bastos, delegado a frente do caso.

De qualquer forma, a polícia também cogita que Obadias ainda esteja como refém da ação, com a quadrilha usando o caminhoneiro pernambucano para guiar um outro veículo. "O caminhão do Obadias foi incendiado e os assaltantes colocaram os armamentos e o valor roubado em outro caminhão e seguiram para outro destino desconhecido. Provavelmente ele ainda está como refém para dirigir. Também tem a possibilidade de ele estar envolvido no assalto, não podemos descartar", afirmou o delegado.

Até o momento, todos os reféns da ação já foram investigados. A polícia também instaurou diligências para localizar o caminhoneiro. A polícia ainda estima que o grupo de assaltantes seja composto por 40 pessoas. "Por hora, no momento da empreitada, os policiais revidaram e acabaram três assaltantes mortos. São assaltantes qualificados, com identidades falsas. Estamos identificando alguns assaltantes. Ainda não podemos soltar os nomes para não prejudicar a investigação. Pelo nosso levantamento, cerca de 40 homens armados de fuzil, até uma metralhadora que derruba helicópteros", comentou Luciano.

Ouça a entrevista completa do delegado Luciano Bastos