Organizações de Saúde

MPF acusa Paulo e secretário por improbidade em repasses de até R$ 1,2 bi

Para a procuradora do MPF, não há transparência nos repasses de recursos do SUS para Organizações Sociais de Saúde

Maria Luiza Falcão
Maria Luiza Falcão
Publicado em 11/12/2018 às 17:26
Foto: Divulgação / Governo de Pernambuco
FOTO: Foto: Divulgação / Governo de Pernambuco

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o secretário estadual de Saúde, José Iran Costa Júnior, são acusados em ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) por atos de improbidade administrativa. Para a procuradora Silvia Regina Pontes Lopes, não há transparência sobre repasses de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para organizações sociais de saúde, as OSS, que administram hospitais e unidades de pronto-atendimento (UPAs).

Cálculos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) citados no documento afirmam que os recursos passaram de R$ 144,37 milhões em 2010 para R$ 1.208.027.923,34 em 2017. Para a procuradora, o aumento foi "sem qualquer justificativa plausível".

De acordo com a ação, no exercício financeiro de 2018, os repasses somam R$ 507.301.501,72. Confira a entrevista da procuradora Silvia Regina Lopes para o Programa Rádio Livre desta terça-feira (11).

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