MÉDICO ASSASSINADO

Para viúva de Artur Eugênio, defesa tenta livrar Cláudio Amaro culpando o filho

A médica Karla Azevedo afirma que os advogados do acusado de matar Artur Eugênio usam 'artifício mirabolante'. Cláudio Amaro Filho já foi condenado pelo crime

Maria Luiza Falcão
Maria Luiza Falcão
Publicado em 11/12/2018 às 11:40
Acervo/ JC Imagem
FOTO: Acervo/ JC Imagem

O segundo dia de julgamento de dois acusados de matar o médico Artur Eugênio, que foi assassinado em 12 de maio de 2014, começou por volta das 11h, após mais de três horas de atraso. Sentam no banco dos réus o médico Cláudio Amaro Gomes, acusado de ser o mandante do crime, e Jaílson Duarte César, que responde pela articulação do homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chances de defesa.

Do lado de fora do Salão do Júri, uma grande movimentação de familiares da vítima e de advogados de defesa dos acusados. A médica oncologista Karla Azevedo, viúva de Artur Eugênio, afirmou que percebeu no primeiro dia de julgamento uma tentativa de jogar toda a culpa do assassinato no filho de Cláudio Amaro, o advogado Cláudio Amaro Gomes Júnior. “Quem deixar a culpa toda desse plano mirabolante para o filho. Ele já está condenado. Seria mais fácil ele só seguir na condenação, que não volta mais”, disse. “Essa é explicitamente a estratégia imposta aqui pela defesa”, completa.

Ainda nesta manhã, estavam previstos os depoimentos dos réus e, em seguida, um intervalo. No retorno, terá início a fase de debates entre defesa e acusação. Saiba mais nas reportagens de Rafael Carneiro:

Fim do julgamento

O julgamento estava previsto para durar cinco dias. Porém, há a previsão que, após a fase de enfrentamento, o júri possa se encerrar nesta terça-feira (11) ou na madrugada da quarta-feira (12).