O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai investigar a restrição de atendimento de emergência aos pacientes do Hospital Psiquiátrico Ulysses Pernambucano, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. A recusa de parte do atendimento se deu após o atraso de cinco meses de salários dos funcionários do hospital.
Os funcionários, além do atraso dos salários, denunciam falta de remédio e a estrutura precária. Segundo eles, os pacientes em surto são contidos em cadeiras rasgadas e passam até quatro dias esperando um leito. Do lado de fora, a vegetação alta dá uma noção do abandono pelo qual passa o hospital.
Além dos cartazes informando a restrição no atendimento, uma faixa fixada no muro do hospital avisa que os funcionários dos plantões extras, que têm contrato temporário com o Governo do Estado, estão paralisados.
Como forma de pressão, só estão recebendo na emergência do hospital pacientes levados em ambulâncias dos Bombeiros, do Samu ou da Polícia Militar. Ambulâncias particulares ou da rede municipal também não são recebidas. Desde segunda-feira (10), pacientes levados à unidade por conta própria pelas famílias estão sendo recusados. Confira os detalhes na reportagem de Aline Matheus.
Ouça: