ENERGIA

Consumidor deve avaliar se aderir à tarifa branca compensa

Segundo a Celpe, dos 3,6 milhões clientes, apenas 171 optam hoje pela tarifa branca, que vale para os consumidores que consomem mais de 250 Kwh/ mês

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 09/01/2019 às 14:20
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FOTO: ABr

Quem consome mais de 250 Kwh/ mês já pode aderir à tarifa branca de energia. Antes, ela só era permitida para quem consumia acima de 500 kwh mensais. A medida entrou em vigor no início deste mês.

Na prática, a tarifa branca funciona assim: das 16h30 às 17h30, o valor da tarifa sobe 33%. No horário de pico, das 17h30 às 20h30, o preço da energia fica 110% mais caro. Das 20h30 às 21h30, a tarifa volta a ficar 33% mais cara. E a partir das 21h30, até às 16h30 do dia seguinte, o valor da energia fica 15% mais barato.

Confira os detalhes na reportagem de Natália Hermosa:

Consumidor deve avaliar se tarifa branca compensa

Apesar do desconto ser atrativo, é importante ficar atento ao consumo e aos hábitos da família.

A enfermeira Edilene Santana mora no bairro do Engenho do Meio, com o marido e o filho. A família consome bastante energia elétrica durante o dia todo.

Segundo o economista Breno Almeida, que fez uma análise da rotina da casa, neste caso, aderir à tarifa branca pode significar um aumento na conta de energia. "Os hábitos da família são justamente no horário em que a tarifa é mais cara. Então não tem muito para onde correr (...) A tarifa vaia acabar extrapolando.

De acordo com a Celpe, dos 3,6 milhões clientes, apenas 171 optam hoje pela tarifa branca. Para tentar economizar, Érica está mudando alguns hábitos. Abriu mão do chuveiro elétrico e trocou o ar condicionado pelo ventilador.