Com a chegada do verão, época de maior risco de transmissão da febre amarela, e também do período carnavalesco, volta o alerta para novos casos da doença. As fortes temperaturas, o aumento da umidade e a chegada de turistas que moram em áreas mais propensas à doença colocam o governo em alerta.
De acordo com números recentes do Ministério da Saúde, de 1º de julho a 8 de novembro deste ano, período considerado de baixa ocorrência, foram registrados 149 casos da doença. Os casos seguem em investigação e uma das pessoas infectadas veio a óbito. Este aumento, segundo a infectologista Heloísa Ramos, acontece devido ao clima mais propenso para os mosquitos.
A febre amarela era uma doença silvestre e, mesmo nas epidemias urbanas, nunca houve tantos casos e mortes quanto em 2018. Devido ao risco e ao aumento nas ocorrências, a infectologista Heloísa Ramos orienta. “A gente precisa erradicar todos os focos que são depósitos de água, objetos que estão fora de uso e podem acumular água e esses insetos podem se proliferar, lixo”, disse.
Os detalhes na reportagem de Bruna de Oliveira:
Vacinação
A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente no calendário nacional de vacinação. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), em que assegurou que uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.