Doença

Gravatá registra primeira morte do ano em PE por suspeita de meningite

Homem de 40 anos foi vítima da doença que provoca uma inflamação grave das membranas que cobrem o cérebro

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 16/01/2019 às 9:20
Pixabay
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Pernambuco registrou a primeira morte por suspeita da doença meningocócica,em 2019, na cidade de Gravatá, no Agreste.

Segundo informações da Coordenação de Vigilância Epidemiológica de Gravatá, um homem de 40 anos que estava internado há quatro dias no Hospital Municipal apresentou sintomas da doença, inclusive com perda de consciência, e precisou ser transferido para o Hospital Correia Picanço, unidade de referência no Recife. Ele acabou morrendo.

A meningite meningocócica provoca uma inflamação grave das membranas que cobrem o cérebro, gerando sintomas como febre muito alta, dor de cabeça forte e náuseas, por exemplo.

Cerca de 10 pessoas com quem o homem teve contato muito próximo precisaram fazer tratamento de prevenção. Um segundo caso da doença foi registrado em Caruaru. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do município confirmou que o adoecimento de uma mulher de 42 anos foi comunicado no último dia 9.

A paciente, que mora no Alto do Moura, apresentou febre, dor de cabeça, vômitos e rigidez na nuca. Ela foi atendida na UPA e encaminhada também para o Hospital Correia Picanço. O município informou que realizou medidas de bloqueio com medicação de profilaxia para cinco adultos e duas crianças.

Números

Desde o ano passado, Pernambuco teve um aumento no número de possíveis adoecimentos, inclusive com a duplicação de mortes. Na comparação de 2017 com 2018, houve aumento de 44% nos casos suspeitos e 64% nos casos confirmados. Durante todo o ano de 2018, foram 42 notificações de doença meningocócica, com 28 confirmações e quatro mortes.

Ainda em 2017, foram 29 casos: 17 confirmados e duas mortes.