Após as polêmicas envolvendo a saída dos médicos cubanos do Mais Médicos, o Governo Federal vai encerrar o programa e substituí-lo por um novo projeto que ainda não teve o formato definido pelo governo Bolsonaro.
A informações foi revelada pelo jornal El País, que entrevistou a secretária de gestão no trabalho e educação em saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, órgão responsável pelo programa.
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De acordo com a notícia, a ideia do governo é que o último ciclo de vagas abertas se encerre nesta semana. E, a partir disso, não sejam feitos novos editais para contratação de profissionais. Os médicos que atuam pelo programa poderão continuar em seus postos de trabalho até o final de seus contratos, que tem duração de três anos.
O programa Mais Médicos foi criado em 2013 pelo Governo Dilma Rousseff (PT) e levou profissionais para áreas mais remotas e que tinham carência de reter os médicos. No entanto, foi alvo de críticas pela parceria para trazer médicos da ilha de Cuba.
Em dezembro, após críticas da gestão Bolsonaro e o anúncio de que a validação dos diplomas passaria a ser exigida por seu Governo, Cuba encerrou a parceria e retirou seus profissionais, o que gerou uma crise na estrutura de atendimento, especialmente nos pequenos municípios.