Chuvas

Chuvas deixam rua cheia de lama no bairro de Jardim Brasil 2

Moradores se queixam de que não é primeira vez que isso acontece

Pedro Guilhermino Alves Neto
Pedro Guilhermino Alves Neto
Publicado em 07/02/2019 às 14:37
JC Imagem
FOTO: JC Imagem

Na rua Caruaru, no bairro de Jardim Brasil 2, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, uma das mais atingidas com as chuvas, a lama está espalhada por toda parte.

A dona de casa Silvana Mendonça mora no local há cerca de 1 ano e meio e conta que quando chegou perdeu parte da mudança porque a água invadiu toda a casa. A proteção que ela colocou na entrada da casa não é suficiente para garantir a tranquilidade da família. "Peguei tijolos para não perder os móveis. A pessoa acordar de 5h da manhã e ver água dentro de sua casa é terrível", disse.

Transtornos que o aposentado João de castro conhece muito bem. Morador da Rua Caruaru há 15 anos, ele diz que também já perdeu muitos móveis por causa das chuvas. "Eu perdi muitas coisas. Só é promessa e mais promessas que vão consertar a Rua Caruaru, fica ruim para a gente viver nessas condições aqui", reclamou o aposentado.

Ontem os moradores ficaram ilhados. Hoje homens da prefeitura foram até o local para fazer o serviço de limpeza da via. Mas, segundo o DJ Luís Alberto isso é apenas um paliativo e não resolve o problema que se arrasta há anos. "Estão tirando os lixos, estão fazendo a capinação só que a gente sabe que não vai ter solução. Lembrando que o inverno não chegou e já estamos passando por todo esse transtorno", criticou.

Saúde

Uma situação que coloca em risco a saúde de quem precisa passar pelo local. Muitos moradores tiveram que colocar o pé na água suja. O infectologista, Moacir Jucá, alerta para os riscos de contrair uma doença por causa dos alagamentos. "Em torno de uma semana, você pode apresentar dor no corpo, febre, diarreias, vômitos e doenças mais graves como leptospirose onde você vai ter dor muscular, olhos amarelados, alterações renais", alertou o especialista.

Sobre a solicitação dos moradores para um serviço definitivo e não um paliativo, a nossa produção solicitou uma resposta à prefeitura de Olinda, mas até agora não tivemos retorno.