PREVIDÊNCIA

Reforma vem para combater os privilégios, diz Fernando Bezerra Coelho

"Eu diria que a reforma tem ampla chance de ser aprovada", afirmou Fernando Bezerra Coelho em entrevista à Rádio Jornal

Ísis Lima
Ísis Lima
Publicado em 26/02/2019 às 11:00
Bobby Fabisak/ JC Imagem
FOTO: Bobby Fabisak/ JC Imagem

Prestes a ser votada no Congresso Nacional, a proposta da reforma da Previdência foi citada pelo senador e líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta terça-feira (26). Ele acredita que a proposta será bem aceita pela Casa, após passar por modificações na Câmara Federal.

"Eu diria que a reforma tem ampla chance de ser aprovada. Evidente que ela não será aprovada com o texto que chegou aqui. Ela sofrerá algumas modificações, cito por exemplo as questões relativas aos trabalhadores rurais, cito também a questão do benefício de prestação continuadas”, afirmou. “Mas o eixo da reforma será preservado, ou seja, a reforma vem para combater os privilégios, vem para aliviar aqueles que ganham um salário mínimo de aposentadoria”, completou medebista.

FBC ainda defendeu que é necessário o apoio dos parlamentares para aprovar a reforma e que assim haja o retorno do crescimento da economia no País. "Nós precisamos do apoio para que o texto aprovado possa atender as necessidades para equilibrar as contas públicas", acrescentou.

Para ajudar na aprovação da reforma, o líder do governo disse que ainda nesta terça será divulgado o líder do governo no Congresso Nacional.

MEC

Sobre o e-mail enviado pelo Ministério da Educação (ME) na tarde dessa segunda-feira (25), realizando exigências, entre elas, pedindo que as crianças sejam perfiladas para que cantem o Hino Nacional diante da bandeira do Brasil na volta às aulas, FBC afirmou ver com bons olhos se o pedido foi uma "sugestão" às escolas e "não um sinal de obrigação".

O pernambucano ainda citou os Estados Unidos como exemplo, onde segundo ele, bandeiras do país fica presentes em diversos lugares públicos e privados. "Nas escolas americanas o amor a bandeira é bem visto por lá, lá isso é quase que obrigatório, se cultiva isso, se estimula isso", completou.