O laudo da perícia forense do Ceará, que investigou de onde saíram os tiros que atingiram uma família pernambucana feita de refém em um assalto a banco na cidade de Milagres, no interior cearense, partiu de fuzis. O caso aconteceu em dezembro do ano passado e acabou deixando 14 pessoas mortas.
O inquérito teria concluído que os assaltantes não utilizaram fuzis na ação, o que apontaria os policiais militares envolvidos na operação como os responsáveis pelos disparos que mataram os reféns. O laudo ainda não foi oficialmente divulgado, nem a conclusão do inquérito, mas as informações foram publicadas pelo jornal cearense Diário do Nordeste.
Entenda o Caso
A chacina do município de Milagres, cidade da Região Sul do Ceará, terminou com 14 pessoas mortas, sendo seis reféns, quatro da mesma família, completou três meses. Os bandidos tentavam assaltar dois bancos na cidade quando foram interceptados pela polícia. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, a quadrilha já era investigada pelas polícias Civis de Sergipe, Bahia e Alagoas. No Ceará, o monitoramento era feito pela coordenadoria de inteligência.
Oito suspeitos de participação foram presos, entre eles duas mulheres. Armas, explosivos e veículos foram apreendidos.